Blog do Guiacomédia – Blog do Guia http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br Por dentro de tudo o que acontece em São Paulo Fri, 23 Dec 2016 17:49:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Famosa por vídeos polêmicos, Marcela Tavares faz show de humor em SP http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/2016/05/27/famosa-por-videos-polemicos-marcela-tavares-faz-show-de-humor-em-sp/ http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/2016/05/27/famosa-por-videos-polemicos-marcela-tavares-faz-show-de-humor-em-sp/#respond Fri, 27 May 2016 15:00:51 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15063437.jpeg http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/?p=2354 É bem provável que você já tenha topado com algum vídeo de Marcela Tavares no Facebook. Com mais de 2 milhões de curtidas na rede social, a atriz carioca faz sucesso com seus posts polêmicos que criticam celebridades e políticos —seu último desabafo (sobre Ana Paula Valadão), por exemplo, foi compartilhado por mais de 100 mil pessoas.

“Eu não roteirizo pra fazer os vídeos, eu pego o que eu quero falar, penso um pouco antes sobre o assunto, vejo se a argumentação está legal, e paaah, gravo falando igual uma louca”, conta, rindo.

Agora, os paulistanos podem vê-la em cena no show “Marcela sem Filtro”, que terá sessões neste sábado (28) e no próximo (dia 4/6) no Teatro Gazeta. E é bom correr, porque, mesmo com 700 lugares disponíveis por dia, os ingressos estão disputados.

 

Marcela Tavares
Marcela Tavares (Rodrigo Lopes/Divulgação)

 

Na primeira apresentação, no fim de semana passado, ela também lotou o local. “Encher um teatro no meio da Virada Cultural e nessa crise que o país está é uma felicidade do tamanho do mundo”, diz. Em cerca de 50 minutos, cantou funk, dançou, fez piadas sobre música ruim, brincou com evangélicos e alfinetou Dilma e Lula. “Eles adoram esse momento político do show.”

A atriz, que já foi residente de stand-up em um bar no Rio de Janeiro e, agora, está em turnê com seu novo show, também debocha de sua altura. “Eu sempre falo nos meus vídeos que eu sou pequenininha, então acho que, quando a pessoa entra [no teatro] e olha, ela tem a real noção de que, sim, eu meço 1,54. Elas ficam completamente chocadas.”

Em relação ao roteiro do show, Marcela contou a ajuda do humorista Fábio Güeré. “Ele é uma pessoa muito importante pra mim”, diz. “Ele me ajudou a estruturar o texto, porque eu tenho uma cabeça que pensa muito, muito, exageradamente, e aí a gente vai conversando. É muito bom ter uma opinião, né, sobre o que dá certo, o que não dá. Porque às vezes a gente acha que está fazendo algo incrível, mas a outra pessoa não acha graça. Então ele, além de ter me ajudado, também era a minha ponte para ver o que funcionava ou não.”

E parece que funcionou, porque depois da primeira apresentação em São Paulo o público fez uma fila gigante para tirar fotos com a atriz. Além dos outros dois shows na capital, que começam às 23h, ela se apresenta domingo (29) no Teatro Paulo Machado de Carvalho, em São Caetano do Sul.

-> Facebook da Marcela

-> Informe-se sobre os shows no Teatro Gazeta

 

Fila para tirar fotos com Marcela Tavares, no Teatro Gazeta (Fabiana Seragusa/Folhapress)
Fila para tirar fotos com Marcela Tavares, no Teatro Gazeta (Fabiana Seragusa/Folhapress)
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Rafael Silveira cria quadros surreais e intrigantes ouvindo de jazz a Sepultura http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/2015/08/03/rafael-silveira-cria-quadros-surreais-e-intrigantes-ouvindo-de-jazz-a-sepultura/ http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/2015/08/03/rafael-silveira-cria-quadros-surreais-e-intrigantes-ouvindo-de-jazz-a-sepultura/#respond Mon, 03 Aug 2015 15:00:52 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15063437.jpeg http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/?p=910 As obras surreais de Rafael Silveira são expressivas, divertidas, delicadas, multicoloridas, abrem margem a vários significados e chamam a atenção.

O artista curitibano de 36 anos, que desenha desde criança e já expôs
em Londres e Nova York, reuniu 15 de seus quadros na mostra inédita
“Circus Naturae”, em cartaz com entrada grátis até 12/9 na Choque Cultural.

A série de óleo sobre tela tem como tema o circo, que, segundo ele, serve como metáfora para o teatro da civilização —“é uma menção ao aspecto mais selvagem e primitivo do ser humano”. As obras estão à venda com preço entre R$ 5 mil e R$ 20 mil, mas ele diz que vai lançar uma gravura por R$ 300.

Um dos trabalhos de destaque de Rafael foi a criação da identidade visual do CD “Estandarte”, do Skank, em 2008 —e recentemente ele também desenvolveu uma arte para o cantor Felipe Cordeiro.

Abaixo, leia a entrevista com Rafael Silveira, que trabalha ao som de jazz e Sepultura, pode demorar anos no processo de idealização de suas pinturas e que quer colocar a mente do público para funcionar.

Saiba mais sobre a exposição

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1) Quanto tempo em média você leva pra terminar uma obra?
Qual foi a mais demorada?

Minhas obras levam anos amadurecendo no sketchbook [rascunho] até ficarem prontas para serem executadas. Quando inicio, o processo varia muito. Uma obra muito pequena, leva pelo menos uma semana só de pintura, sem contar seu desenvolvimento anterior. Posso dizer que, em média, um mês para cada. Obras como “O Contraste É o Sentido”(uma escultura em forma de robô com 1,80 m de altura com todas as faces meticulosamente pintadas a óleo) e “O Gabinete Mágico” (um gabinete em tamanho real com pintura”trompe l’oeil” [técnica que cria ilusão ótica]) levaram três meses cada.

2) Você tem todas as ideias definidas antes de começar as pinturas ou tem coisa que surge durante o processo?
Normalmente a maior parte das ideias já está pré-definida. Neste ponto sou um pouco metódico. Mas confesso que, em algumas obras, ideias novas vão surgindo no decorrer do processo e sendo inseridas.

3) O que você busca dizer com suas obras?
Meu processo criativo acontece muito por um fluxo de consciência, e eu me permito deixar esta questão do entendimento para um segundo momento. É uma forma de não condenar minha obra à superficialidade da mente nem a questões momentâneas da realidade brasileira. Eu realmente acredito que não utilizamos a capacidade total de nossas mentes, e criar antes e perguntar depois é uma forma que encontrei de manter as portas mentais abertas e poder acessar todo esse potencial. É na intimidade dos pensamentos que se formam todas as atitudes externas, e é nesse campo psíquico que eu gosto de transitar com a minha obra. Imerso nessa introspecção, eu derreto paradigmas e proponho novas realidades. No fundo, o mundo nada mais é do que a consequência de sucessivas escolhas e decisões tomadas pelas pessoas. A mensagem acaba sendo um pouco a quebra do estado de condicionamento, e o despertar para novas possibilidades.

4) Por que você escolheu o universo do circo para esta série?
Eu trabalho a questão do circo como metáfora do teatro da civilização. Há também uma inusitada fusão desse universo circense com as ciências naturais. É uma menção ao aspecto mais selvagem e primitivo do ser humano.

5) Você escuta músicas enquanto pinta? Quais?
Escuto muito de tudo… desde bandas pesadas como Cavalera Conspiracy, Mastodon, Sepultura, Krisiun… até “easy listening” como Ray Coniff. Escuto também muito jazz, soul, garage, ska… Mas os hits mesmo são as instrumentais. Citaria bandas como The Budos Band e Flat Earth Society, que foram grupos que pude ver pessoalmente e são incríveis.

6) As obras expostas na Choque Cultural estarão à venda? Qual o preço médio?
Sim, tem obras de R$ 5 mil a R$ 20 mil. Vou lançar também uma gravura incrível, com valor mais acessível, R$ 300.

7) Além do disco do Skank, já ilustrou álbuns de outras bandas?
O disco do Skank foi incrível de fazer! Fiz recentemente uma arte para o Felipe Cordeiro, que também foi bem bacana. Tem também as bandas mais alternativas… Okotô, Twinpines, Los Diaños, e vou lançar em breve um vinil 12″da minha banda nova, “Os Transtornados do Ritmo Antigo”. Adoro fazer capas de disco!

8) Quais seus artistas preferidos?
São muitos, mas posso citar Robert Crumb, Basil Wolverton, Charles Burns, Mark Ryden, Todd Schorr, Ryan Heshka, Femke Hiemstra, Lourenço Mutarelli, Jaca…

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Em 1º DVD, humorista Léo Lins evita temas batidos e pratica ‘bullying arte’ http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/2015/07/19/em-1o-dvd-humorista-leo-lins-evita-temas-batidos-e-pratica-bullying-arte/ http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/2015/07/19/em-1o-dvd-humorista-leo-lins-evita-temas-batidos-e-pratica-bullying-arte/#respond Sun, 19 Jul 2015 21:15:41 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15063437.jpeg http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/?p=933 Léo Lins diz que esperou o momento certo para gravar seu primeiro DVD. Com dez anos de carreira e uma exposição diária para milhares de pessoas no programa “The Noite” (SBT), o humorista marcou para esta segunda (20) a gravação do show “Piadas Secretas” —serão duas sessões no Teatro Shopping Frei Caneca, às 19h30 e 21h30, com ingressos a R$ 60 (pelo Ingresso Rápido).

“Se eu tivesse gravado esse DVD três anos atrás acho que me faltaria maturidade pra conseguir fazer ele do jeito que eu quero. Hoje consigo dar atenção a vários detalhes que eu não pensaria há algum tempo”, diz.

Ele se refere a pontos como a abertura do vídeo, o trabalho de arte gráfica, o cenário e a iluminação. O cartaz, por exemplo, foi feito pelo brasileiro Mike Deodato, desenhista na Marvel.

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ESTILO

Neste show especial, Léo Lins apresenta algumas de suas mais de mil piadas. Sua principal característica? Brincar com temas dos quais ninguém está falando. “Eu sempre tentei evitar assuntos que já estavam muito batidos. Tanto é que nesse meu show solo são 75 minutos e eu não tenho nenhum set sobre relacionamento”, conta o artista, que faz piada sobre escola, chinês na lua e filmes pornô. “Tento sair do convencional.”

De uns tempos para cá, ele também adotou novos caminhos. “Eu sou um praticante do chamado ‘bullying arte’, que nada mais é um termo para designar o humor de insulto, que não deixa de ser um subgênero da comédia.”

“Nos Estados Unidos isso já é algo um pouco mais estabelecido, mas aqui no Brasil nem tanto.” Ele conta que neste show já há algumas piadas assim, mas que é um tipo de humor que vai abordar mais em seu segundo show, que já está praticamente pronto, e que vai se chamar exatamente “Bullying Arte”
—e estreia no ano que vem.

Saiba mais sobre a gravação do DVD

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‘Tenho medo de plateia’, diz humorista português que faz 12 shows em SP http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/2015/07/10/tenho-medo-de-plateia-diz-humorista-portugues-que-faz-12-shows-em-sp/ http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/2015/07/10/tenho-medo-de-plateia-diz-humorista-portugues-que-faz-12-shows-em-sp/#respond Fri, 10 Jul 2015 20:50:28 +0000 http://f.i.uol.com.br/folha/colunas/images/15063437.jpeg http://blogdoguia.blogfolha.uol.com.br/?p=810 Ricardo Araújo Pereira é português, mas precisa falar devagar quando vem ao Brasil. “Falamos a mesma língua, mas é quase como se a gente não falasse”, diz o criador do famoso grupo Gato Fedorento, que veio a São Paulo pela terceira vez a convite do festival Risadaria. “Não sei por quê, mas às vezes, acho que pelo sotaque, quando estou aqui me perguntam se sou argentino.”

Ricardo fará 12 shows durante o evento, que começou dia 3/7 e termina, pra ele, no domingo (12). Ele conta que em Portugal quase não faz espetáculos ao vivo, só rádio, televisão e algo para a imprensa escrita, mas que os convites para o festival são sempre tão simpáticos que ele faz questão de vir.

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“Eu tenho medo de plateias. Sempre fui roteirista. Por acidente eu consegui escrever para mim, mas eu nunca superei esse medo, eu não nasci para isso, eu sou um peixe fora d’água no palco. É difícil quando preciso atuar.”

Estranho ouvir isso de um dos artistas mais aplaudidos quando se apresenta por aqui. O público brasileiro se rende de cara ao seu humor seco e inteligente. Mas ele diz que precisa tomar alguns cuidados. “Tenho que substituir palavras que são de uso corrente em Portugal e que no Brasil são usadas para designar outras coisas”, conta.

Acesse o site do Risadaria para ver as datas e os locais dos próximos shows de Ricardo Araújo Pereira.

 

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